Zoo de Copenhague diz que não tinha espaço para os animais.
Em fevereiro, instituição foi criticada ao dissecar girafa em público.
Da France Presse


“Devido ao comportamento (…) natural dos leões, o zoológico precisou sacrificar dois leões idosos e dois filhotes que não eram suficientemente grandes para cuidar de si mesmos”, declarou nesta terça-feira (25) a instituição em um comunicado.
Os filhotes, de menos de dez meses, “teriam sido mortos pelo novo macho na primeira oportunidade”, acrescentou, referindo-se a um novo leão que foi incorporado à atração.
Eles foram sacrificados na segunda-feira (24) porque o zoológico não conseguiu encontrar outro local para eles, explicou um porta-voz à “France Presse”.
Diferentemente de Marius, desta vez a morte não ocorreu na presença do público porque “nem todos os nossos animais são dissecados” diante dos visitantes, acrescentou.
Ameaças de morte
No mês passado, o responsável pelo zoológico, Bengt Holst, recebeu ameaças de morte após a decisão de matar o filhote de girafa Marius, de 18 meses. O animal foi morto com uma pistola, depois dissecado e lançado aos leões sob os olhares das crianças presentes no local.
O caso provocou comoção entre milhares de defensores dos direitos dos animais em todo o mundo e inclusive circulou um pedido para salvar o bebê girafa.
O zoológico indicou em seu site que não havia outra solução a não ser impedir Marius de chegar à idade adulta, já que, em virtude das regras da Associação Europeia de Zoológicos e de Aquários (EAZA), é preciso evitar a consanguinidade entre girafas.
Na Dinamarca, uma esmagadora maioria dos internautas considerou que estas críticas internacionais eram apenas um sinal da hipocrisia e do politicamente correto.