Felino foi atropelado em uma estrada do norte do PR, no início de agosto.
Com lesão na coluna, ele passará por exames para saber se volta a andar.
31/08/2015 – 11h53
Do G1 PR, em Maringá – Erick Gimenes e Bruno Fávaro

Foto: Bruno Favaro/RPC

Foto: Bruno Favaro/RPC
A onça-parda “Léo”, atropelada no começo de agosto na rodovia PR-340, entre Itaguajé e Santa Inês, no norte do Paraná, será transferida nessa terça-feira (1º) para o zoológico da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, no interior paulista.
O felino teve as patas traseiras e a coluna fraturadas no acidente. Socorrido a tempo, foi levado para uma clínica em Maringá, onde passou por cirurgia de quase três horas para “alinhar” os ossos outra vez e, depois, ganhou “vida de rei”.
À beira de ser sacrificado, Léo passou cerca de 20 dias em uma clínica veterinária de Maringá. Por lá, garantem os tratadores, ganhou muito carinho durante a recuperação – todos os dias, além de leite, comida e água, o animal recebeu afagos como um gatinho de estimação.
“Aprendemos e nos apegamos muito ao Léo. Por vários momentos, fizemos carinho nele como se fosse nosso gatinho mesmo. Com certeza, ele vai fazer falta. Vou passear em Botucatu para vê-lo, nas férias”, diz a médica veterinária Thelma Leggi, responsável pelo tratamento da onça.
O aprendizado com a estadia da onça na clínica, afirma a tratadora Aline Bravo, foi enorme. Foi a primeira vez que um animal tão grande foi atendido no local. “Eu pensei que ia ser bem difícil, porque é um animal que a gente nunca havia mexido antes. Foi muito mais fácil do que eu imaginei. Vou sentir bastante saudade, a gente se acostuma, né?”, revela.
O prognóstico para Léo não é muito bom, conforme apontam os testes iniciais. A chance de que ele volte a andar é mínima. Mas, para quem cuidou e se apegou a ele, a esperança ainda é forte.
“Há esperança. É uma esperança pequena, mas constumo dizer que biologia não é matemática. Já passamos por casos, muito próximos disso, de animais que voltaram a caminhar. Eu tenho esperança de que ele caminhe. Mal, mas caminhe”, comenta Thelma.
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