Animal foi levado da Revecom, na madrugada de segunda-feira (25).
Polícia suspeita que ave esteja sendo vendida a criadores ilegais.
26/01/2016 – 15h30
Do G1 – AP / John Pacheco

Foto: Hanna Rodrigues/Arquivo Pessoal
O Batalhão Ambiental investiga e busca os responsáveis pelo furto de uma arara-canindé, na madrugada de segunda-feira (25). A ave estava em tratamento na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Revecom, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá.
De acordo com a polícia, o autor do furto abriu o logradouro onde estava a arara e a levou pulando as cercas da reserva. O animal passava por recuperação por ter tido as asas cortadas. Até esta publicação, nenhum suspeito havia sido identificado. Testemunhas contaram à polícia que uma dupla estaria anunciando a venda da ave em bairros do município.
A arara-canindé é típica do cerrado brasileiro, e, mesmo sendo silvestre, é frequentemente criada como animal de estimação, na maioria das vezes, de forma ilegal.
A que estava na Revecom era a única da espécie no local e apresentava uma coloração de penas amarelas e azuis. O animal não tinha condições de voo devido ao tratamento de recuperação.
A polícia reforça que qualquer informação seja repassada para o número 190. O furto e tráfico de animal silvestre são crimes com penas que podem resultar em detenção de seis meses a um ano, além de multa.
A RPPN Revecom abriga atualmente cerca de 300 animais, na maioria, aves e quelônios, além de mamíferos, como uma onça pintada e uma anta. A administração do local reclama das consntantes invasões à área preservada, que resultaram em 2015 na morte e furto de algumas espécies, como um veado-fuboca e uma cutiara.
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