Caramujos são trazidos pela correnteza dos rios e se reproduzem na água.
Moluscos gostam de águas calmas e não sobrevivem em locais poluídos.
Do G1 DF

Técnicos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), constataram um aumento na quantidade de conchas encontradas às margens do Lago Paranoá. Os caramujos são trazidos pela correnteza dos rios e se reproduzem na água.
As conchas têm diversos formatos e variam entre o marrom e o amarelo. Em seu interior, abrigam um molusco apreciado pela culinária asiática, principalmente a chinesa.
Relativamente frágeis, os moluscos gostam de águas calmas e com alta taxa de oxigenação e não sobrevivem em locais poluídos. A expectativa de vida da espécie é de 4 a 5 anos e a sua concha pode atingir até 4 centímetros.
Segundo a bióloga Carolina Puppim, apesar de parecerem inofensivos, os caramujos podem transmitir doenças.
“Algumas conchas podem ser foco de esquissostomose ou foco de parasitas. Se a criança coloca na boca pode ser um perigo”, disse.
Os pequenos moluscos chegaram ao Brasil na década de 1960. Acredita-se que vieram na água de lastro dos navios cargueiros. Para equilibrar as embarcações, os porões eram inundados com água doce do local, no caso, países da Ásia.