Ação visa controlar população de espécie que se alimenta de sangue.
Animais serão recolhidos para exames e verificar a existência de raiva.
Do G1 PA

De acordo com o CCZ, o objetivo da ação é controlar a população de morcegos que, além de atacar animais das propriedades rurais da área, podem ser potenciais transmissores da raiva. A captura é feita à noite, quando eles saem em busca de alimentos, e a armadilha, uma espécie de rede, é posta na área onde o animal costuma atacar.
“Instalamos a rede próxima aos animais como o gado, porco ou aves, que estejam sendo atacados pelos morcegos. Apesar de terem um sonar, os quirópteros (morcegos) não conseguem identificar a presença da rede e conseguimos capturá-los”, explica o veterinário do CCZ, Roberto Brito.
Os morcegos capturados são recolhidos e aqueles do tipo hematófago são separados para receber a aplicação do vampiricida, que faz o controle da raiva. “Todos os morcegos podem carregar o vírus da raiva, mas para que ocorra a transmissão é necessário o contato da saliva com o sangue. Por isso, os vampiros, são os maiores transmissores. Daí a importância de receberem um veneno (vampiricida), à base de anticoagulante, que é levado para dentro dos abrigos pelos animais capturados”, esclarece Brito.
Após serem tratados, 10% dos morcegos são encaminhados para o Instituto Evandro Chagas (IEC), para análise laboratorial que confirma se a colônia é portadora da raiva e os demais animais são soltos.
Raiva
A raiva é uma infecção aguda, causada por um vírus, que compromete o Sistema Nervoso Central (SNC). É uma doença, em geral de evolução rápida e fatal, que pode acometer todas as espécies de mamíferos, incluindo o homem.